O papel do homem antigamente era de autoridade, com distanciamento afetivo, apenas provedor financeiro da casa. Com a entrada da mulher no mercado de trabalho, em muitas famílias como provedora, o papel do pai vendo sendo transformado.
Esse papel também é modificado quando o casal divorcia. E alguns dias o pai precisa trabalhar e cuidar do filho, além de supri-lo emocionalmente e ser modelo.
O modelo psicanalítico o pai (ou figura paterna) traria o equilíbrio trazendo a capacidade da criança lidar com o mundo real. E a mãe exercer a função protetora e sentimental.
Cabe ao mundo moderno, irmos reeditando o papel de pai provedor e distanciado do afeto. E a mãe submissa que apenas deve dar carinho e cuidar dos filhos.
Estimular e acompanhar na escola, acompanhar a saúde física, psíquica, dar apoio emocional, ser exemplo afetivo, além de colaborar com o financeiro deve ser o papel dividido em cada família a ser desempenhado por pais e mães.
Cabe a nós pediatras dar suporte e orientar como cada um pode colaborar dentro da sua organização familiar. Orientando como preparar a casa (prevenindo acidentes, estimulando a ajudar nas tarefas domésticas), ter uma farmacinha básica, um telefone do médico de confiança, como oferecer uma alimentação (afinal casa do pai não pode ser só pizza e TV).
Enfim, hoje em dia a paternidade e maternidade moderna é cada um organizando sua família e casa com divisão de tarefas, onde quando necessário um dos pais seja capaz de dar conta se necessário sozinho do filho.

Enfim, pai não ajuda, pai participa.

Dra Carla Lucato
CRMSP145860

#paternidademoderna #xopatriarcado #igualdadededeveres #educaçãopaisefilhos
#educaréamar #prevençãoéasolução

Leave a reply